Profª Fabiane Lima
fabianelim@gmail.com
"Um panorama dos vetiginosos anos 60"
(MELO, 2006. p. 28-57)
Em meados dos anos 1960 o Brasil vivia tempos conturbados. O Golpe Militar estava cerceando liberdades e ditando manifestações culturais que eram permitidas ou não.
Artistas contra a censura [1968]
Marcas populars da época
Nessa época, o mercado editorial estava se expandindo, devido à industrialização crescente do país e o aumento dos cursos de formação superior na área. As editoras começam a investir no design editorial como estratégia para ampliar vendas.
Começou a trabalhar na editora Civilização Brasileira em 1959. Nascido na Áustria, sua família emigrou para a América Latina quando da anexação de seu país pela Alemanha. Teve formação de artista plástico, dizia que uma capa de livro "é feita para agredir, não para agradar".
Capa de Eugênio Hirsch
Capa de Eugênio Hirsch
Capas de Eugênio Hirsch
Autodidata, começou sua carreira nas Artes Plásticas, trabalhou como cartunista no Jornal do Brasil e abriu seu próprio escritório — Estúdio Gráfico — em 1965, quando começou a trabalhar em parceria com a Civilização Brasileira.
Capas de Marius L. Bern
Capa de Marius L. Bern
Capa de Marius L. Bern
Os anos 1960 presenciaram o surgimento de várias revistas voltadas a distintos públicos.
Miolo da revista Habitat
Miolo da revista Módulo
Os discos existem no Brasil desde os anos 1910, mas começam a se popularizar a partir dos anos 1950.
Capa de disco de Roberto Carlos
1967 / 1968
Designer, compositor, músico, professor e tradutor. Conhecido como Rogério Caos, é considerado um dos criadores da Tropicália.
“foi uma das minhas ações mais radicais da tal estética gráfica tropicalista, que implica num rompimento total com o chamado modernismo racionalista, com o instrumental europeu imposto a nós via Bauhaus e sobretudo escola de Ulm”Rogério Duarte
“Dei uma feição arte pop, uma espécie de ready-made. Eliminei o meio-tom, usei cores mais fortes, pus linhas.”Rogério Duarte
Capa do álbum de Gilberto Gil, 1968, em parceria com Antônio Dias e David Drew Zingg. Deboche à cultura e à nação.
Cartazes de Rogério Duarte
Se no início da década a busca era por um design com cara de Brasil, em fins dos anos 1960 a cultura popular e a produção industrial caminham juntas, abertas às influências internacionais.
21 [S31] e 23 [M31] de maio
Traga papel, cola, tesoura, revistas para recorte, canetas e canetinhas etc. Vamos fazer um zine!
Valor: 1,0 (10% da nota final da disciplina)